Energias primaveris: encasular e eclodir
 A propósito do post anterior em que referi “Estive quase (entre parênteses) durante uns bons anitos…”, aqui deixo-vos um poema que escrevi sobre essa sensação…      Elogio ao (entre parênteses)     Viver entre parênteses não é   Um não viver   Um suspender   Um falso viver   Um esconder     Viver entre parênteses pode ser   Viver um momento mágico   Deixar-se encantar pelos sopros anímicos da Vida   Entrar na dança do acontecer   Viver intensamente o efémero   Saborear densamente os instantes   Perscrutar os mistérios e enigmas do Mundo     Viver entre parênteses pode ser   Uma lágrima soltada   Um sorriso rasgado   Um olhar penetrante   Um piscar cintilante   Um beijo roubado   Um riso escancarado   Uma cumplicidade descoberta     Há parênteses que se partilham   E partilhas entre parênteses   Há parênteses entrecruzados   E cruzamentos entre parênteses   Há entre parênteses que se escondem   E outros que se revelam   Há parênteses públicos   E outros que são privados   Há entre parê...