Publicações
Para "aprender a desaprender para reaprender" (Marie Christine Josso) preciso, talvez, de ir largando algum do "lastro" (*) que trouxe comigo e do qual tenho de me ir libertando, apesar de me ter dado asas para voar em alta altitude e fazer voos rasantes!
Disponíveis em ICE-Publicações e Aqui também!
- Aprendendo a ser cigano hoje: Empurrando e puxando fronteiras
- Tese de Doutoramento
- Noticias da tese no ACM
- Aprendendo com ciganos: processos de ecoformação
- Educação de Infância e Intervenção Comunitária - Cadernos ICE nº4
- Ciganos e Educação - Cadernos ICE nº5
- Ciganos e Cidadanias - Cadernos ICE nº9
- Afinal, o que foi o projecto Nómada?
- Ciganos aquém do Tejo. Propostas de Actividades Nómadas para o Ensino Básico
- Entrevista "Pontos nos is"
- Os nossos Ciganos Parte 1 & Os nossos Ciganos parte 2
- Entrevista "Dar a cara"
- Ao encontro da comunidade cigana (A Página da Educação nº132, 2004)
- O Projecto Nómada e a Mediação (2008)
- Portugueses Excelentíssimos "O projeto dos Andarilhos"
- Dançando a Vida - poemas desde 2002
Durante estes 7 anos, estive, mais ou menos, ausente de mim mesma.
Estive "entre parênteses"!
Agora, preciso trilhar outros caminhos, absorver outros sentires, construir outros sentidos porque os tempos e os contextos são, substancialmente, diferentes...
Começando de novo, como que viajando num mundo novo, utilizando, contudo, as mesmas disposições internas aprendidas anteriormente para a apreensão, por todos os poros, de tudo quanto me rodeia e para o qual não estava desperta a olhar e ver com disponibilidade para aprender.
Foram necessários 7 anos para conseguir olhar para o percurso feito neste novo "território" e ver os meandros percorridos até chegar à "maturidade" de me ver passar...
Diria que tive de "fazer um luto" de 7 anos antes de conseguir falar (partilhando) sobre este novo processo de aprendizagem em contextos formais, desocultando "corredores de liberdade" e saboreando novas conquistas, arriscando novos desafios.
Apenas tenho, como bússola, emoções, sensações e convicções para fruir esta nova aventura!
Cada dia terá o seu próprio sabor e significado...
Oxalá esteja tão permeável e alerta neste contexto de educação formal como o estive no contexto de educação informal e movediço!
«Não sei para onde vou, pois o caminho faz-se caminhado! Só sei que vou... Chegarei ou não...!»
(*) “Largar
o lastro”
O lastro consiste em qualquer
material usado para aumentar o peso e/ou manter a estabilidade de um objeto.
Um exemplo são os sacos de areia
carregados nos balões de ar quente tradicionais,
que podem ser jogados fora para diminuir o peso do balão, permitindo que o
mesmo suba.
Os navios carregaram lastro sólido, na forma de pedras, areia ou
metais, por séculos. Nos tempos modernos, as embarcações passaram a usar a água
como lastro, o que facilita bastante a tarefa de carregar e descarregar um
navio, além de ser mais económico e eficiente do que o lastro sólido. Quando um
navio está descarregado, seus tanques recebem “água de lastro” para manter sua
estabilidade, balanço e integridade estrutural. Quando o navio é carregado, a água
é lançada ao mar.
Nos veleiros o lastro é a própria quilha, ou seja a peça
submersa que impede uma embarcação de derivar ou abater lateralmente.