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Para "aprender a desaprender para reaprender" (Marie Christine Josso) preciso, talvez, de ir largando algum do "lastro" (*) que trouxe comigo e do qual tenho de me ir libertando, apesar de me ter dado asas para voar em alta altitude e fazer voos rasantes!


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Durante estes 7 anos, estive, mais ou menos, ausente de mim mesma. 
Agora, preciso trilhar outros caminhos, absorver outros sentires, construir outros sentidos porque os tempos e os contextos são, substancialmente, diferentes...
Começando de novo, como que viajando num mundo novo, utilizando, contudo, as mesmas disposições internas aprendidas anteriormente para a apreensão, por todos os poros, de tudo quanto me rodeia e para o qual não estava desperta a olhar e ver com disponibilidade para aprender. 
Foram necessários 7 anos para conseguir olhar para o percurso feito neste novo "território" e ver os meandros percorridos até chegar à "maturidade" de me ver passar...
Diria que tive de "fazer um luto" de 7 anos antes de conseguir falar  (partilhando) sobre este novo processo de aprendizagem em contextos formais, desocultando "corredores de liberdade" e saboreando novas conquistas, arriscando novos desafios. 
Apenas tenho, como bússola, emoções, sensações e convicções para fruir esta nova aventura! 
Cada dia terá o seu próprio sabor e significado... 
Oxalá esteja tão permeável e alerta neste contexto de educação formal como o estive no contexto de educação informal e movediço!
«Não sei para onde vou, pois o caminho faz-se caminhado! Só sei que vou... Chegarei ou não...!»

(*) “Largar o lastro”
O lastro consiste em qualquer material usado para aumentar o peso e/ou manter a estabilidade de um objeto.
Um exemplo são os sacos de areia carregados nos balões de ar quente tradicionais, que podem ser jogados fora para diminuir o peso do balão, permitindo que o mesmo suba.
Os navios carregaram lastro sólido, na forma de pedras, areia ou metais, por séculos. Nos tempos modernos, as embarcações passaram a usar a água como lastro, o que facilita bastante a tarefa de carregar e descarregar um navio, além de ser mais económico e eficiente do que o lastro sólido. Quando um navio está descarregado, seus tanques recebem “água de lastro” para manter sua estabilidade, balanço e integridade estrutural. Quando o navio é carregado, a água é lançada ao mar.
Nos veleiros o lastro é a própria quilha, ou seja a peça submersa que impede uma embarcação de derivar ou abater lateralmente.

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