Quem viu a ordem que existe no aparente caos?
Não podendo, por razões óbvias, mostrar as filmagens das nossas canções coreografadas, apresentam-se as coreografias desenvolvidas pelas 25 crianças do grupo dos "Duendes da sala B de Beijinhos, Bonitos, Bons, Brincalhões e Barulhentos" que as executaram muito divertidos e rindo ao longo da sua performance, sem orientação do adulto, pois tinham-nas interiorizado ao longo de vários ensaios em sala de aula. O grupo mostrou estar coeso e autónomo... Está de parabéns!
Coreografia da
canção “Os
Duendes do Pai Natal”
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Refrão (bis)
Estou
estafado (realmente)
Desmaiado
(francamente)
Tão
cansado (nem imaginas)
Preciso
de vitaminas
É
que já não posso mais
O
cansaço é demais
Mas
não podemos parar
Adiante
trabalhar
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Entrando em duas filas andam em
sentidos opostos e unem-se em roda (grandes à frente, pequenos atrás, uma
fila de meninas e uma de meninos) fazem duas rodas concêntricas que andam em
sentido inverso.
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Trabalhamos
a cantar é a única maneira
De
poder aguentar esta enorme estafadeira
Começamos
muito antes de se pensar em Natal
Mas
essa primeira parte é só trabalho mental
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As duas rodas concêntricas andam em
sentido inverso
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Temos
muitas reuniões, há muito para discutir
Imensas
opiniões e acabamos sempre a rir
Mas
nesta fase final com o trabalho a aumentar
Só
há uma solução trabalhamos a cantar
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Refrão (bis)
Estou
estafado (realmente)
Desmaiado
(francamente)
Tão
cansado (nem imaginas)
Preciso
de vitaminas
É
que já não posso mais
O
cansaço é demais
Mas
não podemos parar
Adiante
trabalhar
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As duas rodas abrem em meio circulo
(meia lua) e, viradas para o público, fazem a mímica dos duendes cansados
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Todas
as manhãs chegamos, enfiamos os barretes
E
metemos mãos à obra cantar em voz de falsete
Ao
fim do dia cansados já cantamos noutro tom
Trabalhamos
a cantar e o nosso coro é bem bom
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Fazem novamente duas rodas
concêntricas que rodam em sentidos opostos
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Refrão (bis)
Estou
estafado (realmente)
Desmaiado
(francamente)
Tão
cansado (nem imaginas)
Preciso
de vitaminas
É
que já não posso mais
O
cansaço é demais
Mas
não podemos parar
Adiante
trabalhar
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As duas rodas abrem em meio circulo
(meia lua) e, viradas para o público, fazem a mímica dos duendes cansados
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No final, cada “Duende” mostrou uma
palavra-mensagem de Natal iniciada por uma vogal:
AEIOU
DO NATAL
União * Universal *
Utopia
Otimismo * Oportunidade
* Ombrear * Oferenda
Igualdade * Iluminação *
Inspiração * Imaginação * Inclusão
Estrela * Equidade *
Entusiasmo * Equilíbrio * Empatia * Esperança
Alegria *Amizade *
Agradecer *Acolher * Ajudar * Abraçar * Autêntico
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Coreografia da
canção “Tantos
tipos de famílias”
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Este
planeta terrestre divide-se em continentes,
Mas
também em hemisférios e em países diferentes.
Também
acontece o mesmo com a sua população,
Cada
família é um caso, tem uma organização.
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Em 2 filas entram em palco (uma de
raparigas e uma de rapazes) elaborando duas rodas que circulam em sentido
inverso viradas para o centro
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Refrão
(bis)
Tantos tipos de famílias, espalhados
pelos continentes.
Será que é por ser Natal, estão todos tão
sorridentes.
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As duas rodas viram-se para o exterior
e levantam os braços, balançando-os e abrindo e fechando as mãos
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Olha
uma família enorme, devem ser mais de oitenta,
Pais,
irmãos, filhos, avós, que família barulhenta
Naquela
casa, a família juntou-se na casa da avó
Que
está muito atarefada a fazer o pão-de-ló.
Naquela
família, os filhos estão na idade do armário.
Estão
à espera dos primos, dos avós e do tio Mário.
Ali
passa-se o Natal em casa da Isabelinha,
Aqueles
vão para um hotel, foi ideia da Joaninha.
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Em 2 filas entram em palco (uma de
raparigas e uma de rapazes) elaborando duas rodas que circulam em sentido
inverso viradas para o centro.
Quando ouvem “Pão de ló”, as rodas
mudam de sentido
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Refrão
(bis)
Tantos tipos de famílias, espalhados
pelos continentes.
Será que é por ser Natal, estão todos tão
sorridentes.
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As duas rodas viram-se para o exterior
e levantam os braços, balançando-os e abrindo e fechando as mãos
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Ali
há só um casal, além há 3 gerações.
Aqueles
estão à lareira juntos a cantar canções
Vê-se
bem que aquele pai veio buscar o André,
Que
já jantou com o padrasto, com a mãe e com o bebé.
Também
é bom reparar nos amigos da Cecília,
Um
bom grupo de amigos também é uma família.
E
estão todos com saudades desta casa do pinheiro.
Este
ano a prima Carmo passa o Natal no estrangeiro
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Em 2 filas entram em palco (uma de
raparigas e uma de rapazes) elaborando duas rodas que circulam em sentido
inverso viradas para o centro.
Quando ouvem “bebé”, as rodas mudam de
sentido
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Refrão
(bis)
Tantos tipos de famílias, espalhados
pelos continentes
Será que é por ser Natal, estão todos tão
sorridentes
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As duas rodas viram-se para o exterior
e levantam os braços, balançando-os e abrindo e fechando as mãos
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Cada
família é um caso, uma história de sucesso,
Tantos
tipos de famílias, como estrelas no universo.
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Em 2 filas entram em palco (uma de
raparigas e uma de rapazes) elaborando duas rodas que circulam em sentido
inverso viradas para o centro.
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Refrão
(bis)
Tantos tipos de famílias, espalhados
pelos continentes.
Será que é por ser Natal, estão todos
sorridentes.
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As duas rodas viram-se para o exterior
e levantam os braços, balançando-os e abrindo e fechando as mãos
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No final, 8 crianças (as mais pequenas
“Pinipons”) mostraram 8 imagens do livro de Todd Parr “Vários tipos de
famílias” que cujas características foram referidas na letra da canção.
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«Escola não é lugar para decoração, é um espaço para ambientação.
Escola não é lugar para enfeite, é espaço legítimo para produção de criança.
Escola não é lugar de lembrancinha, é laboratório de conhecimento.
Escola não é lugar para unificação, é espaço de originalidade e inovação.
Escola não é lugar de colonização, é um território para o pensamento criativo e a libertação.
Escola não é lugar de reprodução de padrão, é espaço para descobertas e construção de novos saberes.
Escola não é guarda-volumes, é território para o brincar.
Escola não é cativeiro, é espaço de cultura e ampliação.
Escola não pode ser "serviço" para ninguém: escola é local de trabalho sério, complexo, desacomodado, intelectualizado e vivo!»
Patricia Lacombe.
(in Pedagogia Subjetividade, facebook, 12 dezembro 2014)