"O importante não é a casa onde moramos, mas onde, em nós, a casa mora."
"A viagem não começa quando se percorrem distâncias mas quando se atravessam as fronteiras interiores."
"A descoberta de um lugar exige, temporariamente, a morte do viajante."
"Quem dança não é quem levanta poeira... Quem dança é quem reinventa o chão."
"O mais importante nunca se pode fotografar (…). O que fica para sempre, o que nos revolve a alma é o que não pode ser capturado pela moldura."
(Mia Couto)
Dos Anões da Branca de Neve aos Direitos da Criança
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Iniciámos a manhã com a primeira história de uma coleção de 10 livros sobre os Direitos da Criança (edição de 1979), que nos falava das Crianças das Histórias... E nela encontrámos, novamente, as crianças dos contos tradicionais, nomeadamente a Branca de Neve e os 7 Anões, entre outros personagens já conhecidos...
Então, o desafio de hoje foi, vamos também fazer uma "manifestação" com os nossos braços no ar e "reivindicar" os direitos que cada duende acha mais importante...Começámos apenas a preparar os nossos braços/mãos dos direitos que acabaremos na 5ªfeira e 6ªfeira.
Como prometido ontem, também estivemos a fazer os foguetões, partindo da "ideia" que um Duende trouxe de casa (e que levaremos para casa no final da semana).
E como gostamos de ser Duendes (ou anõezinhos), estivemos a ver a versão original de Walt Disney, com as canções bem divertidas sobre os anõezinhos...
Adaptando a letra da canção à nossa sala:
«Os nossos lápis e nossas ideias, nós usamos para criar…
Criando na nossa escola, manhã e tarde sem parar..
Não vamos ficar ricos não...
Nós nunca tivemos essa missão…
É brincar e criar...
É criar e brincar...
É a nossa distração...
Brincando na nossa escola. manhã e tarde sem parar
Ideias e projetos podemos partilhar,
Se formos criativos vai haver
Um milhão de ideias para escolher.
E com tantas ideias para escolher o que que se vai fazer?
Dunga (Helena); Zangado (Margarida R.); Mestre (Margarida M. e Laura F. ); Dengoso (Heluisa); Soneca (Rita, SantiagoCar., Rafael, Gabriel, Sofia, David, Martim); Atchim (Guilherme, Santiago Cer.,Carolina), Feliz (Francisco, Zoé, Arthur, Núria, Isaac)... Houve dois "Duendes" que escolheram de modo diferente: um queria ser o anão que tocava música (Pedro) e o outro não se identificou com nenhum (Inês).
E porque a "conversa puxa conversa" sobre Bruxas, Duendes e Avozinhas, o grupo decidiu votar para me atribuir uma personagem das histórias... Bruxinha ou Avózinha. Curiosamente, os "Duendes" que escolheram "Bruxinha" eram todos rapazes e a escolha assentou numa afirmação que costumo fazer quando me zango "Olhem que viro bruxa!!!".
E ainda se brincou nas várias áreas e no recreio...
E alimentámos os nossos caracóis com rodelas de pepino...
Tudo isto tem a ver com os Direitos da Criança...
Basta ver com os olhos do coração e a sensibilidade de criança.
Hoje, vésperas do Dia da Liberdade, questionadas sobre a razão de ser do feriado de amanhã, só as crianças do ano passado responderam prontamente: "amanhã é dia 25 de abril, dia da Liberdade". .. E houve até algumas crianças mais atentas que se lembravam de um "senhor que tinha caído da cadeira, de uma guerra em que os jovens morriam e da prisão que acontecia às pessoas que se juntavam e falavam sobre o que pensavam"...Estivemos, então, a rever o tal filme que explicava o "25 de abril 1974 num minuto" . Relembrámos também a razão de ser do cartaz que estava na sala com uma criança a colocar um cravo no cano de uma espingarda... Lembrámo-nos ainda da canção "Somos livres" que nos falava de uma gaivota (de que, o ano passado, fizemos um origami com a palavra Liberdade a "sobrevoar" a sala) e de uma "papoila que crescia num campo qualquer "...Fizemos papoilas para levar para casa, lembrando que, antes do 25 de abril d
Para dar as boas vindas à primavera e celebrarmos o dia da árvore, fomos visitar a Quinta do Bonaparte, situada na Raposeira, Trafaria. Vimos e/ou alimentámos alguns animais (cavalo, coelho, porco anão, porquinho da índia, peru, galinhas, galo, fragas, gansos, rãs), sentimos o cheiro das ervas aromáticas (lavanda, alecrim, etc..), vimos as árvores de fruto a florir (amendoeiras, pessegueiros, ameixeiras, etc..), atravessámos um canal de rega, e, claro BRINCÁMOS muito: no escorrega grande, rebolámos na relva, jogámos à bola, percorremos duas espirais gigantes, montámos um túnel com pneus, trepámos em troncos, brincámos de cavalinho, fizemos o jogo das cadeiras e o jogo das estátuas, etc.... E ainda trouxemos pinhas abertas para replicar a experiência das pinhas que se fecham na água e se abrem ao sol. Admirámos a natureza, o espaço, o silêncio e a paisagem. Foi um dia em cheio!
Ontem partiu o meu "Rochedo de Gibraltar", a minha "Montanha Negra", a Mulher mais importante da minha vida! Era alfacinha de gema, partiu no dia de Santo António. Mas instalou-se em Almada onde exerceu a sua atividade profissional e edificou parte da sua vida, já muito viajada... Era tenazmente agarrada à vida, até ao seu último folgo. Era solidária dos mais desfavorecidos e fragilizados, e defensora acérrima das mulheres. Era perspicaz e fulgurantemente inteligente. Não precisava de holofotes e cuidava do cuidar dos outros sem alarido... Estava sempre lá para acudir numa aflição, mas não se impunha... Gostava de fazer puzzles e de gatos, por serem independentes e asseados! Amava o mar, as suas ondas revoltas e o cheiro a maresia... Deu-me toda a força e determinação que me caracteriza, bem com a frontalidade e a transparência de encarar as pessoas e as "coisas da vida", utilizando uma ironia subtil... Viu partir a filha mais nova antes dela; viu partir o