"O importante não é a casa onde moramos, mas onde, em nós, a casa mora."
"A viagem não começa quando se percorrem distâncias mas quando se atravessam as fronteiras interiores."
"A descoberta de um lugar exige, temporariamente, a morte do viajante."
"Quem dança não é quem levanta poeira... Quem dança é quem reinventa o chão."
"O mais importante nunca se pode fotografar (…). O que fica para sempre, o que nos revolve a alma é o que não pode ser capturado pela moldura."
(Mia Couto)
Na "Rentrée" da Primavera & da Páscoa
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Após 7 dias de interrupção letiva da Páscoa, voltámos a sentir muita alegria em nos reencontrar e "matar saudades" de brincarmos juntos! Lembrámo-nos do que fizemos antes das Férias da Páscoa, lembramos dos Relvinhas que foram para casa, que cresceram e que alguns já cortaram o "cabelo".
Continuando no tema da sementeiras e da germinação, hoje explorámos alguns KIT Science4You que tínhamos na sala ...
Os mais velhinhos fizeram o registo gráfico da experiência...
Os mais novos observaram o crescimento das tartarugas e dos bichos da seda que passaram as férias na casa da Ester que tem uma amoreira no seu quintal...
Depois do almoço, uma Duende trouxe um pequeno "bouquet" de flores primaveris com duas Papoilas lindíssimas (uma das minhas flores preferidas) e estivemos a observá-la: 4 pétalas fininhas (parecidas com papel de seda ou com as asas de borboleta) em torno de um "olho" preto com "cílios" e uma "cápsula" onde guarda as sementes... Lembrámos que é uma flor "selvagem" mas muito frágil... Pusemo-la em água a ver se não murcha até amanhã, para contarmos esta história...Vimos que a palavra PAPOILA começa como a palavra PAI e que tem 3 sílabas (3 palmas).
E estivemos a aprender esta canção...
Também aprendemos que os artistas também gostam de pintar campos de papoilas, como o Monnet e o Vincent van Gogh...
Mas nós também temos campos de papoilas perto de nós para podermos observar e pintar...
E ainda tivemos a arrumar as nossas gavetas, pois temos de aprender a cuidar dos nossos pertences!
Hoje, vésperas do Dia da Liberdade, questionadas sobre a razão de ser do feriado de amanhã, só as crianças do ano passado responderam prontamente: "amanhã é dia 25 de abril, dia da Liberdade". .. E houve até algumas crianças mais atentas que se lembravam de um "senhor que tinha caído da cadeira, de uma guerra em que os jovens morriam e da prisão que acontecia às pessoas que se juntavam e falavam sobre o que pensavam"...Estivemos, então, a rever o tal filme que explicava o "25 de abril 1974 num minuto" . Relembrámos também a razão de ser do cartaz que estava na sala com uma criança a colocar um cravo no cano de uma espingarda... Lembrámo-nos ainda da canção "Somos livres" que nos falava de uma gaivota (de que, o ano passado, fizemos um origami com a palavra Liberdade a "sobrevoar" a sala) e de uma "papoila que crescia num campo qualquer "...Fizemos papoilas para levar para casa, lembrando que, antes do 25 de abril d
Para dar as boas vindas à primavera e celebrarmos o dia da árvore, fomos visitar a Quinta do Bonaparte, situada na Raposeira, Trafaria. Vimos e/ou alimentámos alguns animais (cavalo, coelho, porco anão, porquinho da índia, peru, galinhas, galo, fragas, gansos, rãs), sentimos o cheiro das ervas aromáticas (lavanda, alecrim, etc..), vimos as árvores de fruto a florir (amendoeiras, pessegueiros, ameixeiras, etc..), atravessámos um canal de rega, e, claro BRINCÁMOS muito: no escorrega grande, rebolámos na relva, jogámos à bola, percorremos duas espirais gigantes, montámos um túnel com pneus, trepámos em troncos, brincámos de cavalinho, fizemos o jogo das cadeiras e o jogo das estátuas, etc.... E ainda trouxemos pinhas abertas para replicar a experiência das pinhas que se fecham na água e se abrem ao sol. Admirámos a natureza, o espaço, o silêncio e a paisagem. Foi um dia em cheio!
Ontem partiu o meu "Rochedo de Gibraltar", a minha "Montanha Negra", a Mulher mais importante da minha vida! Era alfacinha de gema, partiu no dia de Santo António. Mas instalou-se em Almada onde exerceu a sua atividade profissional e edificou parte da sua vida, já muito viajada... Era tenazmente agarrada à vida, até ao seu último folgo. Era solidária dos mais desfavorecidos e fragilizados, e defensora acérrima das mulheres. Era perspicaz e fulgurantemente inteligente. Não precisava de holofotes e cuidava do cuidar dos outros sem alarido... Estava sempre lá para acudir numa aflição, mas não se impunha... Gostava de fazer puzzles e de gatos, por serem independentes e asseados! Amava o mar, as suas ondas revoltas e o cheiro a maresia... Deu-me toda a força e determinação que me caracteriza, bem com a frontalidade e a transparência de encarar as pessoas e as "coisas da vida", utilizando uma ironia subtil... Viu partir a filha mais nova antes dela; viu partir o