"O importante não é a casa onde moramos, mas onde, em nós, a casa mora."
"A viagem não começa quando se percorrem distâncias mas quando se atravessam as fronteiras interiores."
"A descoberta de um lugar exige, temporariamente, a morte do viajante."
"Quem dança não é quem levanta poeira... Quem dança é quem reinventa o chão."
"O mais importante nunca se pode fotografar (…). O que fica para sempre, o que nos revolve a alma é o que não pode ser capturado pela moldura."
(Mia Couto)
(Não) Quero uma mãe-robot!
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A pedido de uma Duende, contámos esta história divertida e fizemos a sua representação gráfica... Mas chegámos à conclusão que NÃO queríamos ter uma Mãe-Robot porque, apesar de ela nos fazer todas as vontades, nos faltaria todos os miminhos quentinhos e cheirosos que ela nos dá!
Depois, ensaiámos a canção escolhida para cantarmos às Mães escutando a Alda na TV do Açores...
E no final respondemos ao desafio lançado, desenhando a nossa mãe num "tapete de florzinhas"...
Cantámos então a canção para as nossas mães (que foi filmado e enviado por WhatsApp em tempo real),
E no final do dia, cada Duende levou para casa um saco de papel decorado com a prendinha para mãe lá dentro (saco de pano e um cartão cheio de mensagens de amor).
Feliz Dia das Mães para as fantásticas mães dos nossos Duendes!
E terminámos votando no livro que mais gostámos desta semana: "Quando a mãe grita"!
Hoje, vésperas do Dia da Liberdade, questionadas sobre a razão de ser do feriado de amanhã, só as crianças do ano passado responderam prontamente: "amanhã é dia 25 de abril, dia da Liberdade". .. E houve até algumas crianças mais atentas que se lembravam de um "senhor que tinha caído da cadeira, de uma guerra em que os jovens morriam e da prisão que acontecia às pessoas que se juntavam e falavam sobre o que pensavam"...Estivemos, então, a rever o tal filme que explicava o "25 de abril 1974 num minuto" . Relembrámos também a razão de ser do cartaz que estava na sala com uma criança a colocar um cravo no cano de uma espingarda... Lembrámo-nos ainda da canção "Somos livres" que nos falava de uma gaivota (de que, o ano passado, fizemos um origami com a palavra Liberdade a "sobrevoar" a sala) e de uma "papoila que crescia num campo qualquer "...Fizemos papoilas para levar para casa, lembrando que, antes do 25 de abril d
Para dar as boas vindas à primavera e celebrarmos o dia da árvore, fomos visitar a Quinta do Bonaparte, situada na Raposeira, Trafaria. Vimos e/ou alimentámos alguns animais (cavalo, coelho, porco anão, porquinho da índia, peru, galinhas, galo, fragas, gansos, rãs), sentimos o cheiro das ervas aromáticas (lavanda, alecrim, etc..), vimos as árvores de fruto a florir (amendoeiras, pessegueiros, ameixeiras, etc..), atravessámos um canal de rega, e, claro BRINCÁMOS muito: no escorrega grande, rebolámos na relva, jogámos à bola, percorremos duas espirais gigantes, montámos um túnel com pneus, trepámos em troncos, brincámos de cavalinho, fizemos o jogo das cadeiras e o jogo das estátuas, etc.... E ainda trouxemos pinhas abertas para replicar a experiência das pinhas que se fecham na água e se abrem ao sol. Admirámos a natureza, o espaço, o silêncio e a paisagem. Foi um dia em cheio!
Ontem partiu o meu "Rochedo de Gibraltar", a minha "Montanha Negra", a Mulher mais importante da minha vida! Era alfacinha de gema, partiu no dia de Santo António. Mas instalou-se em Almada onde exerceu a sua atividade profissional e edificou parte da sua vida, já muito viajada... Era tenazmente agarrada à vida, até ao seu último folgo. Era solidária dos mais desfavorecidos e fragilizados, e defensora acérrima das mulheres. Era perspicaz e fulgurantemente inteligente. Não precisava de holofotes e cuidava do cuidar dos outros sem alarido... Estava sempre lá para acudir numa aflição, mas não se impunha... Gostava de fazer puzzles e de gatos, por serem independentes e asseados! Amava o mar, as suas ondas revoltas e o cheiro a maresia... Deu-me toda a força e determinação que me caracteriza, bem com a frontalidade e a transparência de encarar as pessoas e as "coisas da vida", utilizando uma ironia subtil... Viu partir a filha mais nova antes dela; viu partir o