"O importante não é a casa onde moramos, mas onde, em nós, a casa mora."
"A viagem não começa quando se percorrem distâncias mas quando se atravessam as fronteiras interiores."
"A descoberta de um lugar exige, temporariamente, a morte do viajante."
"Quem dança não é quem levanta poeira... Quem dança é quem reinventa o chão."
"O mais importante nunca se pode fotografar (…). O que fica para sempre, o que nos revolve a alma é o que não pode ser capturado pela moldura."
(Mia Couto)
Símbolos do Dia da Liberdade
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Iniciámos a manhã a escutar a canção "Somos livres" e a observar estas imagens, sobretudo o menino que colocava uma flor - um CRAVO - no cano da espingarda, para induzir a temática do 25 de abril, Dia da Liberdade...
«Uma gaivota voava, voava,
Assas de vento, coração de mar.
Como ela, somos livres, somos livres de voar.
Uma papoila crescia, crescia,
Grito vermelho num campo qualquer.
Como ela somos livres, somos livres de crescer.
Uma criança dizia, dizia:
"quando for grande não vou combater".
Como ela, somos livres, somos livres de dizer.
Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista do pão e da paz.
Somos livres, somos livres, não voltaremos atrás.»
De todos os livros sobre o 25 de abril que a Mirna trouxe e que estão disponíveis na nossa biblioteca esta semana...
...hoje ouvimos esta história "25 de abrir, o Abril que nos fez", que nos falava da Flor de Abril - O Cravo - na ponta da espingarda que o menino colocou como na fotografia e ouvimos também uma canção com imagens desse livro....
Aprendemos também a fazer o Origami do Cravo... para elaborar um cartão com as palavras "LIBERDADE - ABRIL - 25 "
Também brincámos nas áreas e fizemos "Ideias"
Antes de irmos para casa, vimos alguns filmes animados sobre o 25 de abril que pediram para ver várias vezes! Houve um Duende que até disse sobre a canção "Grândola Vila Morena", "a minha avó está sempre a cantar essa canção"!
Hoje, vésperas do Dia da Liberdade, questionadas sobre a razão de ser do feriado de amanhã, só as crianças do ano passado responderam prontamente: "amanhã é dia 25 de abril, dia da Liberdade". .. E houve até algumas crianças mais atentas que se lembravam de um "senhor que tinha caído da cadeira, de uma guerra em que os jovens morriam e da prisão que acontecia às pessoas que se juntavam e falavam sobre o que pensavam"...Estivemos, então, a rever o tal filme que explicava o "25 de abril 1974 num minuto" . Relembrámos também a razão de ser do cartaz que estava na sala com uma criança a colocar um cravo no cano de uma espingarda... Lembrámo-nos ainda da canção "Somos livres" que nos falava de uma gaivota (de que, o ano passado, fizemos um origami com a palavra Liberdade a "sobrevoar" a sala) e de uma "papoila que crescia num campo qualquer "...Fizemos papoilas para levar para casa, lembrando que, antes do 25 de abril d
Para dar as boas vindas à primavera e celebrarmos o dia da árvore, fomos visitar a Quinta do Bonaparte, situada na Raposeira, Trafaria. Vimos e/ou alimentámos alguns animais (cavalo, coelho, porco anão, porquinho da índia, peru, galinhas, galo, fragas, gansos, rãs), sentimos o cheiro das ervas aromáticas (lavanda, alecrim, etc..), vimos as árvores de fruto a florir (amendoeiras, pessegueiros, ameixeiras, etc..), atravessámos um canal de rega, e, claro BRINCÁMOS muito: no escorrega grande, rebolámos na relva, jogámos à bola, percorremos duas espirais gigantes, montámos um túnel com pneus, trepámos em troncos, brincámos de cavalinho, fizemos o jogo das cadeiras e o jogo das estátuas, etc.... E ainda trouxemos pinhas abertas para replicar a experiência das pinhas que se fecham na água e se abrem ao sol. Admirámos a natureza, o espaço, o silêncio e a paisagem. Foi um dia em cheio!
Ontem partiu o meu "Rochedo de Gibraltar", a minha "Montanha Negra", a Mulher mais importante da minha vida! Era alfacinha de gema, partiu no dia de Santo António. Mas instalou-se em Almada onde exerceu a sua atividade profissional e edificou parte da sua vida, já muito viajada... Era tenazmente agarrada à vida, até ao seu último folgo. Era solidária dos mais desfavorecidos e fragilizados, e defensora acérrima das mulheres. Era perspicaz e fulgurantemente inteligente. Não precisava de holofotes e cuidava do cuidar dos outros sem alarido... Estava sempre lá para acudir numa aflição, mas não se impunha... Gostava de fazer puzzles e de gatos, por serem independentes e asseados! Amava o mar, as suas ondas revoltas e o cheiro a maresia... Deu-me toda a força e determinação que me caracteriza, bem com a frontalidade e a transparência de encarar as pessoas e as "coisas da vida", utilizando uma ironia subtil... Viu partir a filha mais nova antes dela; viu partir o